Por este perfeccionismo, poderia comparar o estilo Guardiola à direção de Stanley Kubrick, que repetia cada enquadramento à exaustão, ou a um conto de Borges, onde cada palavra, maior ou menor, tem sua parcela na métrica, no ritmo. Falar que o Barcelona joga por música é lugar-comum.
Da mesma forma que ouço saudosismos sobre as seleções de 1970 e 1982, de Zizinho, Pelé, Platini, Cruijff e Beckenbauer, poderei contar aos meus netos que vi dois momentos inesquecíveis no futebol: o gol de Petkovic na final do Carioca'2001 -- que é o maior momento da história esporte -- e o Barcelona de Pep Guardiola.
(Vale a pena ler o perfil de Pep, publicado no El País e traduzido pelo Ilustríssima, da Folha, sobre os dois anos sabáticos do treinador antes de assumir o Barça. Exemplar)
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