A cultura de massa é “uma psicanálise ao revés”, é regressiva. Para Adorno e Horkeheimer, a “cultura de massa” não é nem cultura nem é produzida pela massa: sua lei é a novidade, mas de modo a não perturbar os hábitos e expectativas, a ser imediatamente legível e compreensível pelo maior número de expectadores e leitores.Evita a complexidade, oferecendo produtos à interpretação literal, ou melhor, minimal. Assim, a mídia realiza uma caça a polissemia pela demagogia da facilidade – fundamento da legitimidade desse sistema de comunicação.Adorno critica a Indústria Cultural não por ser democrática, mas por não o ser.A mídia transmite uma cultura agramatical e desortográfica, de tal forma que a educação retorna a condição do segredo, conhecimento de uma elite: “A luta contra a cultura de massa só pode ser levada adiante se mostrada a conexão entre a cultura massificada e a persistência da injustiça social”.
(Escola de Frankfurt - Luzes e Sombras do Iluminismo)
(Escola de Frankfurt - Luzes e Sombras do Iluminismo)
2 comentários:
Aiai Renan, essa nossa briga pela escola de Frabnkfurt é velha! por mim tacava fogo. Um monte de teoria chata e inútil.
Mas uma coisa é certa "persistência da injustiça social". isso vai sempre existir, não adianta, nem nos paises socialistas ela existe de fato.
O que a gente pode fazer é melhorar, quase anular... mas sempre vai ter quem cague e quem lave o banheiro.
ps: eu tive paciência de ler todo seu profile.
Genial post and this fill someone in on helped me alot in my college assignement. Gratefulness you seeking your information.
Postar um comentário