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quinta-feira, dezembro 29, 2011

Oremos

Grandes momentos do jornalismo:

Diferentemente do que foi publicado no texto "Artistas periféricos passam despercebidos", à pág. 5-3 da edição de ontem da Ilustrada, Jesus não foi enforcado, mas crucificado, e a frase 'No princípio era o Verbo' está no Novo, não no Velho Testamento."

(Folha de S. Paulo - 7.dez.94)

quarta-feira, dezembro 14, 2011

O Grito



A foto de Jackson Romanelli, na capa do Estado de Minas de ontem (13/12) é uma das melhores do ano. A ajudante de cozinha Naielle Cristina Alves da Silva, de 21 anos, presa nas ferragens da van atingida por ônibus na segunda-feira na BR-040, em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte, em acidente que envolveu quase 100 pessoas e deixou 31 feridos.

sexta-feira, novembro 25, 2011

Salva-vidas

A sequência "Violência Abortada", de Epitácio Pessoa (Estadão), mostra o jovem reciclador Adriano Carlos Gonçalves da Silva, de 19 anos, fugindo amarrado, após escapar de dois homens que o executariam, no bairro Olaria (Lorena-SP). Adriano conseguiu se libertar com a chegada do carro da reportagem do Grupo Estado e o flagrante captado pelo fotógrafo. “Quando fiz as fotos me senti usado por Deus para salvar uma vida. Isso já foi o meu maior prêmio”, afirmou Epitácio, premiado com o Esso de Fotografia deste ano.


quarta-feira, outubro 12, 2011

Digital x Papel


A internet modificou muitos aspectos do nosso cotidiana e, como não poderia ser diferente, alterou nosso relacionamento com os meios de comunicação -- e com os jornais diários, em particular. A Associacion para la Investigación de Medios de Comunicacion (AIMC), da Espanha, acaba de publicar a pesquisa "A imprensa: Digital x Papel", que investigou o comportamento e as preferências dos leitores em relação aos sistemas de distribuição de conteúdos, tradicional e online. O quadro acima, retirado do site Paperpapers, resume bem qual tipo de conteúdo os leitores procuram em cada plataforma. Uma leitura rápida é suficiente para perceber que o público consome jornal impresso para formar opinião e aprofundar em assuntos e temas -- o que nos leva a concluir que o papel deve ser cada vez mais analítico, responsável por ler e traduzir a notícia para o cotidiano do leitor. O breaking news (os boletins curtos e instantâneos) e a cobertura full time passam a ser, em definitivo, função da internet.

quarta-feira, outubro 05, 2011

Tks, Jobs!




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terça-feira, setembro 27, 2011

Suicidal tendencies


La defunción inminente de los periódicos de papel no debería ser considerada muerte natural. Es un suicidio. Como lector, mi paciencia se agota. Cuando compro el diario no busco estilos de vida, famosos, frivolidades, sinergias o momias. Quiero información cierta y responsable sobre la actualidad, basada en la observación y los principios morales. Es decir, quiero periodismo. Y si es posible, con algo de talento.

Trecho do texto El suicidio del periódico (de papel), publicado no site Quarto Poder.

domingo, setembro 11, 2011

11/9 - Veja como eles lembraram

Sair do convencional sem deixar de informar e transmitir toda a carga dramática da maior catástrofe da história do país foi o desafio dos jornais norte-americanos hoje, exatos 10 anos depois do ataque terrorista ao World Trade Center, em Nova York. Muitos apostaram na simplicidade gráfica, uma vez que pouca coisa inédita sobrou para falar uma década depois de muito exploração ao assunto. Apenas lembrar.















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segunda-feira, maio 02, 2011

Yes, we kill!

Folha da Noite, 2 de maio de 1945



Folha de S. Paulo, 2 de maio de 2011


terça-feira, janeiro 18, 2011

Enbrulhando peixes

Rio de Janeiro. 18/01/1915.
"Toda vez que um temporal desaba sobre esta cidade e ela, em alguns pontos, sofre os terríveis efeitos das inundações, a imprensa no dia seguinte, ao passo que noticia minuciosamente todos os horrores por que passaram os habitantes das ruas e bairros inundados, clama por uma providência, chama a atenção dos poderes públicos municipais, apela para as altas autoridades da República, convencida de que cumpre um dos seus mais sagrados deveres: O de zelar pelo bem estar da população, pugnando pelos seus direitos". (Jornal do Brasil)

sábado, janeiro 15, 2011

Guerras desconhecidas do Brasil




O ESTADO CONTRA O POVO. A reportagem Guerras Desconhecidas do Brasil, do jornalista Leonêncio Nossa e do repórter fotográfico Celso Júnior, publicada em dezembro do ano passado pelo O Estado de S. Paulo, reúne relatos de 32 revoltas armadas que provocaram a morte de 538 civis e 100 baixas nas tropas legais do Estado no século no Brasil.

Os episódios mostram a paranoia do Estado brasileiro em usar seu poder de fogo para conter beatos barbudos, rezadeiras, descontentes com a política econômica ou pequenos agricultores em busca de terra, e tomar partido de latifundiários e grileiros nas brigas composseiros. Foram revoltas populares sem ideologia ou tutela de partidos políticos e instituições militares ou religiosas.

Um dos melhores trabalhos de apuração, texto, fotos e projeto gráfico que já li.

Para baixar o caderno Guerras Desconhecidas do Brasil, clique aqui.

terça-feira, outubro 05, 2010

Como se preparar para trabalhar em assessoria

Do blog Novo em Folha

Atualmente, a área de assessoria de imprensa implica que o profissional tenha mais habilidades do que as de um jornalista “puro”. As demandas das organizações públicas ou privadas envolvem hoje conhecimentos de marketing/branding, relações públicas e institucionais, redes sociais, comunicação interna e outras áreas do que se chama “comunicação corporativa”.

Assessoria de imprensa faz parte de um plano muito mais amplo, no qual o relacionamento com a imprensa deve estar alinhado com as outras ações de comunicação da organização, seja na publicidade, no relacionamento com parceiros e funcionários e com instituições do poder público e da sociedade civil.

Se esse profissional atuar diretamente nas organizações, como funcionário, certamente terá de planejar a estratégia dessas atividades.

Se atuar em agências de comunicação, terá de apoiar o cliente no planejamento e na execução.

Portanto, além do “skill” próprio do jornalista – ter “faro” para o que é notícia dentro das empresas e elaborar boas pautas, além de conhecer a linha editorial dos veículos e a dinâmica dos fechamentos --, o profissional de assessoria de imprensa deve procurar cursos e experiências que o atualizem nas áreas citadas acima.

Hoje, uma demanda muito forte das companhias tem sido o trabalho de comunicação em redes sociais. É uma especialização que o profissional de assessoria de imprensa deve procurar desenvolver – até para eventualmente indicar que esse trabalho é absolutamente desnecessário e infrutífero para muitas empresas que “acham” que devem atuar na web (nem todas precisam porque seus públicos não estão na rede).

quarta-feira, julho 14, 2010

Crônica de uma morte anunciada - PARTE 2

RUY CASTRO

Último da turma

RIO - Em maio de 1959, o "Jornal do Brasil" carregava o peso de seus 68 anos. Era um jornal caótico, feio e ultrapassado -alguns de seus colaboradores ainda usavam bigode encerado. Era, sobretudo, um jornal de classificados- os anúncios ocupavam quase toda a primeira página, e quem fosse visto lendo-o estava procurando emprego ou faxineira.

E, então, sem aviso nem fanfarra, na manhã de 2 de junho, diante de um quase irreconhecível "Jornal do Brasil" nas bancas, todos os outros jornais é que pareceram caóticos, feios e ultrapassados. Ele ficara limpo, elegante e moderno, com os títulos parangonados, os textos e fotos dispostos geometricamente, as colunas separadas por espaços, e não fios. Mas o principal seria sua reforma jornalística, capitaneada pelo jovem Janio de Freitas, depois continuada por seus sucessores.

A partir daí, trabalhar no "JB" tornou-se a aspiração de todo jornalista. Equivalia a um Ph.D. E mesmo os que, como eu, amavam o "Correio da Manhã" flertavam com o "JB". Bem, deu-se que, muito depois, em 1975, eu fosse levado para lá, para criar uma revista colorida dentro do jornal: "Domingo", a primeira do gênero no país.

Fiquei dois anos no "JB", numa redação estrelada por Elio Gaspari, Marcos Sá Corrêa, Zozimo, João Saldanha, João Máximo, Renato Machado, Norma Couri. Deu para sentir a diferença em relação a empregos anteriores: ao telefonar para alguém e me apresentar como "Fulano de Tal, do "Jornal do Brasil'", ninguém deixava de vir correndo ao aparelho.

A mística do "JB" durou até 1990, quando uma sucessão de erros administrativos, financeiros e editoriais começou a destruir o jornal. Chega agora ao fim, aos 119 anos, com a decisão de limitar-se à versão internet. Parece incrível, acordar e não ter o "JB" de papel para folhear. Mas há muito eu era o último de minha turma a ainda fazer isto.

Crônica de uma morte anunciada - PARTE 3

Jornal do Brasil foi o sonho
profissional de uma geração

FERNANDO GABEIRA
ESPECIAL PARA A FOLHA

O "Jornal do Brasil" foi o sonho profissional da nossa juventude desde os anos 1950 até o princípio dos anos 1960. Representou o sonho profissional de toda uma geração no início da década de 1960. Foi a mais radical reforma jornalística feita no país até aquela data.
O uso do espaço em branco na introdução de fotografias com a luz ambiente e excelentes reportagens eram alguns dos seus componentes.
O desenho do jornal, trabalhado por Amílcar de Castro e inspirado no pintor holandês Mondrian, representou durante muito tempo uma atração internacional, porque muitos jornalistas vieram do exterior para observar aquelas mudanças.
Na parte cultural, o "Jornal do Brasil" inovou lançando um suplemento literário voltado para o concretismo, mas que revelou alguns dos principais poetas e escritores do país.
Nos últimos anos, o "Jornal do Brasil" tornou-se um fantasma do que era, conservando a máxima de que um jornal leva mais de uma década para morrer.


O jornalista FERNANDO GABEIRA é deputado federal (PV-RJ) e trabalhou no "Jornal do Brasil".

quinta-feira, junho 03, 2010

Entrevista - Juan Luís Cebrián




O declínio do Quarto Poder
na nova sociedade em rede


Para o jornalista Juan Luís Cebrián, fundador do El País, o declínio do jornalismo - que sempre esteve "dentro dos palácios", inserida no estabilishment do poder - deve-se às mudanças da sociedade, que deixou de ser hierárquica e passou, na era digital, a se organizar em rede.

Trechos da entrevista:

"Os jornais vão perder esse aspecto central. Já perdemos isso, na formação da opinião pública nas democracias.(...) Os políticos sabem que isso está acontecendo, usam a internet. Obama ganhou as eleições graças ao Youtube e não ao New York Times.


(...) A relação dos jornais com o poder político e com poderes sociais, econômicos e religiosos, sempre foi conflitiva. E, por isso, que nós, jornalistas, acreditamos que estamos "fora do palácio" que nosso poder vem do fato de que representamos o povo. E isto não é verdade. O jornalista, o jornal, o sistema de informação de hoje, pertencem ao estabilishment do poder político.

(...) Fazemos parte do estabilishment do poder desde o princípio, de uma elite. O problema é que este estabilishment está se transformando. As relações sociais, a comunicação entre as pessoas e as relações de poder mudam na sociedade digital, que é muito menos hierárquica (...) E essa falta de hierarquia em um mundo que está em rede, e não é mais piramidal está afetando os meios de comunicação