quarta-feira, abril 25, 2012

Esporte e pedofilia, uma cortina de silêncio

No início de maio, ao lado do fotógrafo Jair Amaral, fui à Caratinga, no Vale do Rio Doce, para saber como reagiram amigos e parentes de alguns garotos vítimas de suposto abuso sexual por parte de um treinador de futebol local, Maguila, que tinha bom trânsito entre grandes clubes do Rio e de Minas. 

Uma operação deflagrada em janeiro pela Polícia Civil acusou o treinador de induzir e seduzir jovens a atos sexuais, vendendo-lhes a falsa ilusão de conseguir espaço em algum grande clube do país.

A história dos meninos de Caratinga se repete Brasil afora, mas são abafadas pela conveniência, pelo medo e a vergonha. E não é de hoje, como comprova denúncias de esportistas famosos que vão das ginastas Nádia Comaneci e Olga Korbut à nadadora Joanna Maranhão, que dá nome a projeto de lei em tramitação que amplia o tempo para prescrição do crime.

O acesso às pessoas próximas ao caso foi difícil e a recepção, inóspita. Segundo o delegado do caso, os pais preferiam acreditar que era mentira da polícia a aceitar que o filho havia sido abusado.O que me surpreendeu foi a cortina de silêncio na cidade. A pedofilia é uma mancha que, mesmo acobertada, macula o esporte.




A REPORTAGEM COMPLETA ESTÁ AQUI

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