" Nem o capuccino quente depois do filme me ajudou a digerir Jean Luc Godard. Minha primeira experiência com seu cinema foi um choque, um espanto, um novo sentido de arte cinematográfica. Em uma palavra: Genialidade - pra não comentar em poucas e injustas linhas um brilhantismo irredutível.
"A Chinesa" (La Chinoise, 1967) é uma aula de socialismo, de revolução, de história. De Marx e Lenin a Sartre, Camus passando pelo teatro de Samuel Becket e Brecht, o roteiro é digno de um gênio. Godard é pra ser lido e não apenas assistido, as imagens complementam o brilhantismo do texto. É um filme para ser revisto, esmiuçado, estudado, digerido aos poucos.
Godard me proporcionou nas telas o que Garcia Márquez, Sartre e Borges me propiciam na literatura, um estado de euforia, um ecstasy, um prazer.Impossível traduzi-lo em palavras sem reduzi-lo"
3 comentários:
Eu gosto de ler o que você posta nesse blog,mas muitas vezes eu não tenho conhecimento do que você fala.
Gabriel Garcia Marquez é o escritor que te faz,no final do livro,ficar com cara de bobo e pensar que um pedaço de você ficou naquelas paginas.
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