Não era um jogo de Copa do Mundo, mas a truculência, os erros de finalizações e o pouco brilho das principais estrelas fizeram do sétimo jogo da final da NBA, entre Los Angeles Lakers e Boston Celtics, um espelho do que, aqui no hemisfério Sul, andam praticando com a Jabulani nos pés.
O título ficou com a franquia californiana, pela segunda vez seguida, 16a conquista da história. Venceu por 83 a 79, com emoção reservada aos últimos minutos, com bolas de três para os dois lados (Rasheed Wallace e Rajon Rondo, pelos verdes, Ron Artest e um rebote milagroso de Pau Gasol, dando o troco pelos mandantes).
Nervos alterados e lances esquisitos no time de Boston: o intempestivo Wallace debruçou-se algumas vezes sobre a platéia para buscar bolas passadas ao léu. Ray Allen anulou Kobe Bryant, mas, no ataque, não repetiu as oito bolas de três (recorde histórico) que acertou no jogo 2, também no Staples Center. Kevin Garnett, já com a chancela de veterano, foi instável em toda série. Sem Kendrick Perkins, machucado, coube a Baby Davis e Wallace substituí-lo - sem sucesso. Rajon Rondo e a estrela Paul Pierce, cestinha da equipe, com 18 pontos, foram os melhores de Boston. Trocando em miúdos: pelo conjunto da obra, não mereciam o título.
Pelo lado do Lakers, Gasol foi gigante nos rebotes, mas errou sucessivamente nos arremessos. O veterano Derek Fisher, que estava na primeira conquista da era Phil Jackson em LA, em 1999, estava nervoso, faltoso, mas cobriu as expectativas, acertando em momentos oportunos. A eterna promessa Andrew Bynum não fez muito mais do que acostuma fazer.
Já o astro Kobe Bryant, indiscutivelmente o maior desde Michael Jordan, demonstrou o que falta para se igualar ao melhor de todos os tempos. Errou. Muito. De todos os jeitos, lados e situações. Até lance livre saia das mãos de Kobe feito tijolos. A luz que lhe restava foi suficiente para torná-lo, com muito custo, cestinha da partida: 23 pontos.
Sem Bryant inspirado, coube a Ron Artest salvar Jack Nicholson e todo Staples Center do sofrimento. E o fez, ao seu modo peculiar. Distribuiu beijos para a platéia, ensaiou uma confusão com Paul Pierce (relembrando seus ataques de loucura no Indiana Pacers e Houston Rockets) e acertou a mão de três pontos, além de roubar cinco bolas, pegar cinco rebotes.
Artest terminou o jogo com 20 pontos, quase o dobro de sua média nas finais. Na sua infindável lista de agradecimento, tinha amigos, familiares e vizinhos e destaque para Sandy, sua psiquiatra. Belo trabalho, Sandy!
O título ficou com a franquia californiana, pela segunda vez seguida, 16a conquista da história. Venceu por 83 a 79, com emoção reservada aos últimos minutos, com bolas de três para os dois lados (Rasheed Wallace e Rajon Rondo, pelos verdes, Ron Artest e um rebote milagroso de Pau Gasol, dando o troco pelos mandantes).
Nervos alterados e lances esquisitos no time de Boston: o intempestivo Wallace debruçou-se algumas vezes sobre a platéia para buscar bolas passadas ao léu. Ray Allen anulou Kobe Bryant, mas, no ataque, não repetiu as oito bolas de três (recorde histórico) que acertou no jogo 2, também no Staples Center. Kevin Garnett, já com a chancela de veterano, foi instável em toda série. Sem Kendrick Perkins, machucado, coube a Baby Davis e Wallace substituí-lo - sem sucesso. Rajon Rondo e a estrela Paul Pierce, cestinha da equipe, com 18 pontos, foram os melhores de Boston. Trocando em miúdos: pelo conjunto da obra, não mereciam o título.
Pelo lado do Lakers, Gasol foi gigante nos rebotes, mas errou sucessivamente nos arremessos. O veterano Derek Fisher, que estava na primeira conquista da era Phil Jackson em LA, em 1999, estava nervoso, faltoso, mas cobriu as expectativas, acertando em momentos oportunos. A eterna promessa Andrew Bynum não fez muito mais do que acostuma fazer.
Já o astro Kobe Bryant, indiscutivelmente o maior desde Michael Jordan, demonstrou o que falta para se igualar ao melhor de todos os tempos. Errou. Muito. De todos os jeitos, lados e situações. Até lance livre saia das mãos de Kobe feito tijolos. A luz que lhe restava foi suficiente para torná-lo, com muito custo, cestinha da partida: 23 pontos.
Sem Bryant inspirado, coube a Ron Artest salvar Jack Nicholson e todo Staples Center do sofrimento. E o fez, ao seu modo peculiar. Distribuiu beijos para a platéia, ensaiou uma confusão com Paul Pierce (relembrando seus ataques de loucura no Indiana Pacers e Houston Rockets) e acertou a mão de três pontos, além de roubar cinco bolas, pegar cinco rebotes.
Artest terminou o jogo com 20 pontos, quase o dobro de sua média nas finais. Na sua infindável lista de agradecimento, tinha amigos, familiares e vizinhos e destaque para Sandy, sua psiquiatra. Belo trabalho, Sandy!
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