Jornal do Brasil foi o sonho
profissional de uma geração
profissional de uma geração
FERNANDO GABEIRA
ESPECIAL PARA A FOLHA
O "Jornal do Brasil" foi o sonho profissional da nossa juventude desde os anos 1950 até o princípio dos anos 1960. Representou o sonho profissional de toda uma geração no início da década de 1960. Foi a mais radical reforma jornalística feita no país até aquela data.
O uso do espaço em branco na introdução de fotografias com a luz ambiente e excelentes reportagens eram alguns dos seus componentes.
O desenho do jornal, trabalhado por Amílcar de Castro e inspirado no pintor holandês Mondrian, representou durante muito tempo uma atração internacional, porque muitos jornalistas vieram do exterior para observar aquelas mudanças.
Na parte cultural, o "Jornal do Brasil" inovou lançando um suplemento literário voltado para o concretismo, mas que revelou alguns dos principais poetas e escritores do país.
Nos últimos anos, o "Jornal do Brasil" tornou-se um fantasma do que era, conservando a máxima de que um jornal leva mais de uma década para morrer.
O uso do espaço em branco na introdução de fotografias com a luz ambiente e excelentes reportagens eram alguns dos seus componentes.
O desenho do jornal, trabalhado por Amílcar de Castro e inspirado no pintor holandês Mondrian, representou durante muito tempo uma atração internacional, porque muitos jornalistas vieram do exterior para observar aquelas mudanças.
Na parte cultural, o "Jornal do Brasil" inovou lançando um suplemento literário voltado para o concretismo, mas que revelou alguns dos principais poetas e escritores do país.
Nos últimos anos, o "Jornal do Brasil" tornou-se um fantasma do que era, conservando a máxima de que um jornal leva mais de uma década para morrer.
O jornalista FERNANDO GABEIRA é deputado federal (PV-RJ) e trabalhou no "Jornal do Brasil".
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