Embora seu nome seja sempre acompanhado de duas vírgulas reducionistas, atribuindo-lhe a alcunha de "um dos pais do Bebop", Dizzy Gillespie também é responsável pela difusão de uma das mais criativas fusões do jazz americano: a vertente afro-cubana, mais tarde conhecida como Latin Jazz.
Influenciado desde a década de 1930 por músicos e compositores da ilha, como Mario Bauzá e Chano Pozo, Dizzy apresentou em 1947, no Carnegie Hall, seu primeiro sucesso afro-cubano, a obra-prima Manteca, em parceria com Pozo. Além de escrever seu nome como um dos precursores do gênero em formação, o trumpetista também cessara as reclamações do público, de que o bebop não servia para dançar.
Nas décadas seguintes, Dizzy continuou seu esforço pela aproximação da música cubana, americana e brasileira. Na década de 1970, visitou Cuba pela primeira vez, firmando parceria com o também trumpetista Arturo Sandoval. Na década seguinte, formou a United Nation Orchestra, que chegou a se apresentar no Brasil, em 1991.
Influenciado desde a década de 1930 por músicos e compositores da ilha, como Mario Bauzá e Chano Pozo, Dizzy apresentou em 1947, no Carnegie Hall, seu primeiro sucesso afro-cubano, a obra-prima Manteca, em parceria com Pozo. Além de escrever seu nome como um dos precursores do gênero em formação, o trumpetista também cessara as reclamações do público, de que o bebop não servia para dançar.
Nas décadas seguintes, Dizzy continuou seu esforço pela aproximação da música cubana, americana e brasileira. Na década de 1970, visitou Cuba pela primeira vez, firmando parceria com o também trumpetista Arturo Sandoval. Na década seguinte, formou a United Nation Orchestra, que chegou a se apresentar no Brasil, em 1991.
"Acho que em 15, 20 anos a música dos Estados Unidos, de Cuba e do Brasil, que são as mais importantes do mundo, vão se tornar uma só. E eu vou estar aí pra ver"
Dizzy não viu sua profecia, feita em 1985, se concretizar, pois morreu oito anos mais tarde. No vídeo acima, outra parceria de Dizzy e o compositor e comediante cubano Chano Pozzo, Tin Tin Deo, executado em 1965, pelo quinteto de Dizzy, ao trumpete, James Moody, ao sax, Christopher, ao baixo, Kenny Barron, ao piano e Rudy Collins, à bateria.
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Conforme já apresentou este blog, Dizzy também gravou, em turnê por terras brasileiras, em 1974, um disco raríssimo com o Trio Mocotó, material nunca lançado, que ficou sumido até início deste ano. O bebop é citado no texto O Jazz na tela grande. A música cubana, por regra, foi representada pelo post sobre Buena Vista Social Club e demais ritmos latinos estão aqui.
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