O ano era 1988. Na extinta casa noturna Pianíssimo acontecia o encontro memorável de dois grandes músicos. No piano, aquele que deu as primeiras bases para a formação do Clube da Esquina, ainda no edifício Levy da Avenida Amazonas; na guitarra, um ícone do rock progressivo brasileiro. Numa sequência de shows, desfilaram pelos acordes de Marílton Borges e Fredera temas de jazz, bossa nova e da MPB.
Música Popular Brasileira que por sinal reserva uma importante página para essa atuação. No disco Os Borges (1980), a faixa Outro Cais, composição do primogênito da família, Marílton, traz Elis Regina conduzida pelo timbre marcante de Fredera. O álbum, que revela toda a capacidade artística dos Borges, também contou com Milton Nascimento e Toninho Horta.
Apesar do sumiço das últimas décadas, Fredera fez história na música do país. Ainda na década de setenta, foi considerado uma lenda do rock brasileiro, através de composições ao mesmo tempo densas e irreverentes e solos de guitarra eletrizantes para um dos principais grupos progressivos da época, o Som Imaginário – banda que acompanhou Bituca por certo tempo e que trazia nomes como Robertinho Silva, Wagner Tiso, Zé Rodrix e Naná Vasconcelos.
Na década de 1980 ele lançou o álbum solo Aurora Vermelha, disco premiado e que representou um marco para a música instrumental do país, segundo o maestro canadense Gil Evans. Mesmo deixando os palcos depois de acompanhar artistas como Gal Costa, Ivan Lins, Gonzaguinha e Raul Seixas, consolidou-se como um intelectual (é autor de diversos livros) e artista versátil, atuando ativamente ainda hoje na área das artes plásticas. (João Marcos Veiga)
Um comentário:
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