sábado, julho 23, 2011

No mundo dos ídolos, 15 segundos de fama têm o fim aos 27

Billie Holiday bebeu hectolitros de conhaque, além de usar toda sorte de entorpecentes, e morreu aos 44. Miles Davis, amigo íntimo da heroína, transou em todas, do jazz ao rock elétrico, até morrer aos 65, em 1991. Keith Richards dispensa comentários. Elvis, que declinou em morfina, então, is not dead. Ozzy, que tive o prazer de vê-lo há poucos meses, continua na ativa, esbanjando, sejamos bonzinhos, boa vontade.

Há três anos, o João Renato Faria fez matéria para o Divirta-se prevendo a morte de Amy aos 27, que se juntaria desta forma ao panteão dos ícones Janis, Jim, Jimi, Jones e Cobain -- todos com o mesmo fim da cantora inglesa, encontrada morta em sua casa, neste sábado (23/7), segundo a polícia londrina.


Todas as palavras que evocam a criação de um ídolo, remete a transcendência (imortal, eterno, etc), deixando a vida em um plano bem inferior. Até mesmo o Aurélio, este seco e prático pai dos burros. "Ídolo: Objeto no qual se julga habitar um espírito e por isso venerado"

Não me espanta Amy Winehouse ter provocado a própria morte aos 27 para tornar-se imortal, talvez prevendo o declínio da própria carreira, que se esvaía a pó e álcool. No mundo dos ídolos, 15 segundos de fama têm o fim aos 27.


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