Está no Digestivo Cultural desta semana:

Desde os primeiros contatos na infância, com uma edição de Alice no País das Maravilhas, traduzida por Monteiro Lobato, até o début do jornalista Ruy Castro, cobrindo a posse de Guimarães Rosa na Academia Brasileira de Letras, em 1967 (com foto). Ruy aproveita e revisita temas aos quais está, historicamente, associado: Nélson Rodrigues, com quem conviveu (além de ter biografado); Paulo Francis, de quem foi amigo (e que mudou sua vida, com uma promoção); e o Correio da Manhã, que era lido por seu pai e seu avô (e que, em sua redação, abrigou a fina flor da literatura brasileira).
O jornalismo ainda se faz presente graças outras publicações, como New Yorker e Esquire; assim como a influência dos EUA na cultura do século XX, através de autores como Gertrude Stein e de grupos como o do Algonquin. O apego à cultura do Rio de Janeiro igualmente se reflete em O Leitor Apaixonado, mas a surpresa fica por conta de artigos de Ruy dedicados Oswald e Mário de Andrade. Outra surpresa é um texto sobre Paulo Coelho – o best-seller inevitável.
Já do século XIX, Ruy Castro puxa Oscar Wilde, escritor celebridade pré-1900, e da relembrada crise de 1929, resgata Nathanael West, outra consagração literária póstuma. Na capa, para completar, uma foto da biblioteca de Ruy, sugerindo um lugar onde passou longas horas entre livros e escritores (daí o subtítulo “Prazeres à luz do abajur”). Enfim, por mais que Ruy Castro tenha sido comumente associado a outras artes, nunca restou dúvida de que seu estilo tinha uma origem inescapável: o amor à literatura.
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