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Ontem (8 de dezembro, grifo meu), 15 anos da morte de Tom Jobim. Bem à brasileira, o silêncio pela data foi esmagador. Alguns clipes e rádios lembraram sua música, mas não se observou nada especial ou novos CDs que não contivessem os mesmos e tão sovados fonogramas. E ainda há muito de Tom a descobrir. Principalmente nas catacumbas das gravadoras Continental e Odeon, em que ele trabalhou como arranjador ou maestro, em discos de Dick Farney, Dalva de Oliveira, Orlando Silva e outros.
Neste blog, Tom foi citado no artigo A história e as histórias do Farney-Sinatra Club e em outros textos sobre a Bossa Nova. Sobre Dick o Moviola publicou "As façanhas de Farnésio". Do Ruy Castro, esta salada mista aqui ó.
Escrevi a crítica de Volver, no lançamento do filme, em 2006. Mais sobre cinema clique aqui.
Conforme já apresentou este blog, Dizzy também gravou, em turnê por terras brasileiras, em 1974, um disco raríssimo com o Trio Mocotó, material nunca lançado, que ficou sumido até início deste ano. O bebop é citado no texto O Jazz na tela grande. A música cubana, por regra, foi representada pelo post sobre Buena Vista Social Club e demais ritmos latinos estão aqui.
John Coltrane foi citado neste blog em diversas matérias sobre o cinquentenário do Kind of Blue, do trompetista Miles Davis, gravado em 1959. Outros vídeos e matérias de Jazz você encontra neste link aqui.
Acabo de ler "O Som do Pasquim", uma deliciosa compilação de entrevistas com músicos publicadas n'O Pasquim, revista que reuniu o melhor time da história do jornalismo cultural brasileiro. Certamente, o ponto alto da coletânea, organizada pelo Tárik de Souza, é a entrevista de Agnaldo Timóteo, concedida aos jornalistas Júlio Hungria, Jaguar, Millôr e ao conterrâneo de Caratinga, Ziraldo.
Nesta moviola, a MPB foi explicada neste artigo. Waldick, o Durango Kid brasileiro, que ganhou documentário ano passado, mereceu um artigo só pra ele. Chico, de tantas paixões, sobrou nas quatro linhas. Do Milton, tem praticamente uma coletânea de textos. Jornalismo Cultural, então, nem se fala.
Foto tirada às 14h35, em um posto de combustível na BR-040, a 20 km da divisa entre Minas Gerais e Goiás. O vermelho da poeira levantada pelos caminhões carregados de cana-de-açucar faz com que a região envelheça rapidamente. Tudo é velho, com ares de abandono. Minutos depois, já no cerrado do centro-oeste brasileiro, nos encontramos com nuvens carregadas, que mudaram o horizonte de verde para acinzentado.
A história de Geyse, a estudante agredida por 700 colegas de faculdade em São Bernardo do Campo por usar um vestido curto, me devolveu a 1967, quando nós, os rapazes do 1º ano do curso de Ciências Sociais da FNFi (Faculdade Nacional de Filosofia), no Rio, víamos com muito prazer o fato de que a maioria das meninas da turma ia de minissaia à aula.
Há um mês e meio postei dois comerciais estrelados pelo baixista Ron Carter, o primeiro para a cafeteria Tully's e o outro para o uísque Suntory, ambos para a TV Japonesa. Nos segundo, até coloquei um breve texto sobre a bebida, principal uísque à base de malte da terra do sol nascente.
Guardo, rabiscada com tinta de marca-texto, a entrevista que Claude Lévi-Strauss concedeu à edição 110 da Revista Cult, no final de 2006. Nas 11 páginas da matéria, que tratava principalmente da estada do etnólogo no Brasil, entre 1935 e 1938, lecionando na recém-fundada USP, e de sua experiência com os índios bororo e nambikwara, me chamou atenção sua lucidez ao traçar o futuro da humanidade: "não vejo muita esperança para o mundo assim tão cheio".
+ Textos sobre Lévi-Strauss
As notícias foram catastróficas, mas previsíveis. Saíram esta semana os números de circulação dos 25 maiores jornais diários americanos no primeiro semestre do ano. O atestado de óbito continua sendo escrito lentamente. Apenas o "Wall Street Journal" teve um ligeiro ganho no período. Os outros 24 sangraram. A hemorragia de alguns diários é assombrosa: 26% no "San Francisco Chronicle" e 22% no "Dallas Morning News".Na piada infame, pergunta-se: qual jornal terá saúde para publicar o obituário desta indústria venerável? Infâmia à parte, uma avaliação generalizada é que jornalões nacionais e globais como o "Wall Street Journal" e o "New York Times" irão sobreviver pelo menos como marcas (online e talvez no papel) . A sobrevida será possível graças ao prestígio da própria marca ou injeção de filantropia, fundações e bilionários generosos (e autopromocionais).
O futuro parece bem mais sombrio para jornais locais e regionais no formato tradicional. Não aguentarão o tranco de custos de distribuição, impressão, perda de publicidade e competição de sites que suprem a necessidade de informações e serviços ali na esquina, enquanto as marcas globais cuidam do Sistão Baluchistão. Marcas estabelecidas que suaram para consolidar relevância e prestígio no papel como "The Wall Street Journal", "Financial Times" e "The Economist" estão combinando os investimentos mais tradicionais com valor agregado online. Ë dificil imaginar que jornais locais possam apostar em um modelo de negócios que cobre por contéudo online, como as marcas consagradas.
De resto, é uma inglória busca de sobrevivência. Jornais diários americanos, como no resto do mundo, estão há anos tentando desacelerar o processo de desaparecimento com desesperados cortes de custos, mas há um limite de viabilidade para enxugar na cozinha e entregar um produto com nutrição informativa.
Para arrematar, não resisto a um lamento de soldado da imprensa que teve batismo de fogo com máquina de escrever e se emocionava com o barulho do aparelho de telex. Existe este brutal corte de custos que verga a qualidade dos jornais diários, mas suas reportagens ainda são espinha dorsal de bom jornalismo.
Nesta mesma semana de nova rodada de más notícias sobre circulação, o "New York Times" investiu em extensas e dramáticas reportagens sobre adolescentes que fogem de casa nos EUA, o "Los Angeles Times" foi à outra costa do país cobrir a campanha eleitoral no distrito 23 em Nova York (de repercussões nacionais) e o "Wall Street Journal" despachou um repórter para Botsuana, na África, em uma história sobre indústria de diamantes. Os velhos jornais ainda têm estas pedras preciosas.
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Será o fim do jornalismo impresso - parte 1
Será o fim do jornalismo impresso - parte 2
Será o fim do jornalismo impresso - parte 3
ranking de vendas dos jornais nos estados unidos qual jornal mais vendido do brasil jornais brasileiros imprensa estados unidos liberdade de imprensa nos estados unidos quem controla a imprensa jornais mineiros internet
Celinha me escreveu ensandecida reclamando a maternidade do Sinatra-Farney Fan Club à sua avó, Didi Reis. Em texto publicado nesta Moviola, em abril, atribuí erroneamente a criação do clube aos compositores Carlos Lyra e Roberto Menescal. Puro descuido de apuração e falha de memória.
+ Música Brasileira neste blog:
Após meses relutando, aproveitei uma enfadonha tarde de sábado de feriadão e me rendi ao Twitter. É, realmente, viciante. Para acompanhar as atualizações, sigam-me @renan_damasceno. As atualizações aqui continuarão a todo vapor – apesar deste não ser a fonte de energia mais recomendável em tempos de sustentabilidade.
O governo Kirchner aprovou ontem, após 14 horas de debate no Senado argentino, o texto-base para a nova lei de imprensa do país. A intenção, como ficou claro na invasão ao Clarín, mês passado, é enfraquecer os conglomerados de mídia - que são opositores ao governo de Cristina.
+ Imprensa e América Latina neste blog:
Conheci Squirrel Nut Zippers há quatro anos e desde então não parei de ouví-los. Bela dica do @Magruzmolotov. É uma banda de swing contemporâneo - uma espécie de revival das big bands da década de 1930, com uma pitada de irreverência -, formada em 1993, na Carolina do Norte, sob a liderança do multi-instrumentista "Jimbo" Mathus, com o cast fortalecido pela bela voz de Katherine Whalen.
Assisti, com mais de dois anos de atraso, ao documentário Santiago, de João Moreira Salles, que esteve na programação do Canal Brasil semana passada, no É Tudo Verdade. O filme sobre o excêntrico mordomo da família Moreira Salles me fez lembrar, do começo ao fim, do conto Funes, o memorioso, que compõe o livro Ficciones, do argentino Jorge Luís Borges.
+ Sobre documentários neste blog:
Vai de hoje a domingo (27/09/09) a edição mineira do I Love Jazz – terceiro festival do gênero que chega a Belo Horizonte em um mês e segundo que traz na programação homenagem ao mestre do swing (o estilo, não a troca de casais), Benny Goodman, que completaria 100 anos em 2009, não fosse a morte o ter levado aos 77.
Tive o prazer de assistir duas apresentações do baixista Ron Carter no Brasil. Ambas no Festival Tudo é Jazz de Ouro Preto - em 2008, acompanhando Milton Nascimento, com quem gravou o disco Angelus (1993), e neste ano ao lado de Madeleine Peyroux, em show homenageando Billie Holiday. 
Embora tenha se consagrado através de suas biografias, e de seus textos sobre música popular e cinema, Ruy Castro, em seu novo livro, revela uma ligação profunda com a literatura. O Leitor Apaixonado, na sequência de Um filme é para sempre (2006, cinema) e Tempestade de Ritmos (2007, música), é uma compilação também de Heloisa Seixas, pela Companhia das Letras, reunindo matérias de Ruy sobre livros, escritores e o universo literário.Festival Música do Mundo homenageia Milton Nascimento e Wagner Tiso com show de estrelas da MPB em meio às montanhas de Três Pontas
No início da década de 50, a sedução inconfundível de Frank Sinatra conquistava, através das ondas do rádio, as ouvintes nos afazeres domésticos, e as plantações de café faziam riqueza aos barões do “ouro verde” no sul de Minas. As calçadas eram espaços de convívio intenso para fofocas, namoros e brincadeiras infantis.
E foi numa calçada de Três Pontas que dois garotos se identificaram através de uma paixão comum: a música. Os meninos mais tarde se tornaram Milton Nascimento e Wagner Tiso. A amizade que já dura mais de cinquenta anos teve frutos como o Clube da Esquina e dezenas de gravações, onde as melodias e o timbre único de Bituca ganhavam arranjos memoráveis do pianista. Parceria reconhecida em inúmeros palcos de todo o mundo ,e que teve em “Coração de Estudante”, tema da redemocratização do Brasil, um de seus principais pontos.
Mas foi Três Pontas que instigou a fome musical deles, através das folias de reis, dos bailes da vida e das primeiras noções de harmonia com Walda, professora de piano e mãe de Tiso. Agora a cidade homenageia seus filhos ilustres com o Festival Música do Mundo. E a retribuição não tem caráter bairrista, a idéia surgiu a partir das páginas de uma das mais importantes revistas do segmento musical, a Billboard. Três Pontas foi a única cidade do país, com exceção das grandes capitais, a constar entre os principais celeiros musicais do planeta.
E a partir desta quinta-feira, as milhares de pessoas previstas para desembarcar na cidade sul-mineira poderão comprovar o porquê dessa escolha. Pelos palcos do evento desfilarão referências da música brasileira: Ivan Lins, Tom Zé, Rita Lee (substituindo Jon Anderson, da banda inglesa Yes, ausente por motivos de saúde), Toninho Horta, Fernando Brant, Telo Borges, além de Milton Nascimento e Wagner Tiso. A festa também vai ligar o holofote para um time de novos talentos de Três Pontas e do restante do estado, como Pedro Morais, Marcelo Dinis, Clayton Prosperi, Paulo Francisco, Heitor Branquinho e o Ânima Minas, grupo formado por jovens da região com apadrinhamento de Milton.
Três Pontas já havia recebido, em 1977, uma reunião de ídolos da MPB. No show do Paraíso,improvisado em uma fazenda da região, Bituca apresentou Chico Buarque, Gonzaguinha, Simone, dentre outros, para uma platéia extasiada de todo o Brasil. O encontro ficou conhecido como o “woodstock mineiro”. Com o Festival Música do Mundo pretende-se repetir a dose com oficinas, seminários, espetáculos e estrutura à altura do talento e das carreiras construídas por Milton Nascimento e Wagner Tiso. Mais do que nunca, ecoarão pelas belas paisagens de Três Pontas o verso profético de Fernando Brant. “Sou do mundo, sou Minas Gerais.”
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Para os ortodoxos fãs de heavy metal extremo a frase pode parecer uma blasfêmia, mas para o produtor Gauguin, que gravou as primeiras bandas de death metal em Minas Gerais - e para os demais seres humanos com ouvidos - é uma constatação.